Confiando sempre na velha arte
Treme a terra, igualmente sofrida,
Que em lágrimas saúda quem por fim parte.
Palavras sentidas ficam por dizer
Gestos de amor fogem às vistas
Enchem-se os panos que os homens levam
Rumo às duras e longínquas conquistas.
Quem fica sofre, por tanto sofrimento
Quem parte sofre, por suas terras deixar
É a saudade Lusitana por quem nos damos a conhecer
É a saudade Lusitana que nos veio abraçar.
Escorrem lágrimas penosas, pelo rosto que parte
Agarram-se às preces pelo retorno vindouro
É a saudade Lusitana que aos Homens marca,
É a saudade Lusitana que nos esculpiu em ouro.
L. Wood