sábado, 27 de junho de 2009

Ardente grito

Queima, em brasas meu peito arde
Morre a vontade de de manha acordar
Rubra fome de não comer,
Sanguínia sede de a sede não saciar.

Isolado num mundo de ilusão
Estilhaça-se o mar em meu redor
Cria-se o fervor da manifestação
Sei que é mau bem como que não há melhor.

Fragmento meu ser em cacos
Toca o musico a sua flauta de osso
Sou mais um, para o monte dos fracos
Mais um que caiu no negro poço

Cortante forma de ver o mundo
Monstruosamente, continuo caminhando
Exaltando minha raiva num grito imundo
Grito surdo que me vai matando.

1 comentário:

  1. Penso que tens vindo a ficar um pouco repetitivo ao longo dos teus poemas, quase como se quisesses escrever muito, mas oq te passa pela mente seja sempre o mesmo. Como se estivesses a ficar consumido por uma qualquer ideia e a ficar obcecado com ela :\ Mudas algumas palavras, mas a ideia está lá.

    Também acho que escreves palavras demasiado "desconsoladas" para as metáforas que usas, por exemplo "fragmento meu ser em cacos". Isto comprova, em parte, o que disse acima da tua compulsiva maneira de escrever sempre a mesma coisa.

    Bom, não sei, talvez devesses começar a pensar em ter calma :p Quem sabe escrever sobre coisas mais alegrezinhas :x

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