Rasga-se a carne que sustinha o desespero
Desfaz-se o rosto num choro mortal
Cose-se a boca de quem proferiu o impropério
Arde a vontade de em chamas ser consumido
Aquela vontade de ser alguém
O que me desperta é sentimento sofrido
O que me mata é não ser ninguém.
Caminho cada vez mais depressa,
Sem saber onde ou porque vou.
Que se forme esta teia, que a aranha a teça
Eu sou eu, aceito aquilo que sou.
O tempo varia na sua forma sublime,
Mudam as pessoas também em seu redor
Mudam-se as companhias, procura-se algo que rime,
Deixa-se a que aborrece e procura-se uma melhor
Arde a vontade de em chamas se consumido
Aquela vontade de ser alguém
O que me desperta é sentimento sofrido
O que me mata é não ser ninguém...
L. Wood
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